O autor
Talvez o mais incontestável desejo humano seja o desejo de ser, o desejo metafísico de ter uma identidade definida, de ser o portador de uma essência especial e única. Mas esse desejo é um desejo impossível para nossa tragicômica condição. Assim, o que talvez nos caiba, humildemente, seja a modesta tarefa de nos vigiarmos contra o delírio de crer nas próprias históricas, de ceder à tentação do ressentimento.
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O que é a litost?
Litost é uma palavra tcheca intraduzível em outras línguas. A litost é um estado atormentador nascido do espetáculo de nossa própria miséria repentinamente descoberta. Aquele que possui uma experiência profunda da imperfeição própria do homem está relativamente a salvo dos choques da litost. O espetáculo de sua própria miséria é para ele uma coisa banal e sem interesse. A litost é, portanto, própria da idade da inexperiência. É um dos ornamentos da juventude. A litost funciona como um motor de dois tempos. Ao torento se segue o desejo de vingança. Como a vingança nunca pode revelar seu verdadeiro motivo, tem de invocar razões falsas. A litost, portanto, nunca pode dispensar uma patética hipocrisia.Províncias do Ressentimento
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80 anos de “A Náusea”
Para René Girard, uma obra romântica e não romanesca. Para Milan Kundera, uma aula de filosofia disfarçada de literatura e que roubou o lugar do Ferdydurke de Gombrowicz na história do romance. Para Alasdair MacIntyre, uma perversão imperdoável e tipicamente moderna … Continuar lendo
Publicado em Despojos, Fábulas Para Entristecer
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“Aquém de si” (ou: o desafio da motivação e da expectativa)
É duplamente pesado visitar o texto de Husserl. Primeiro, pela densidade própria do texto. Segundo, porque o leio com lentes sartreanas – como talvez eu sempre faça com tudo. E é difícil não perceber a cada instante as conseqüências existenciais … Continuar lendo
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Divertissement: Nuvens Sonoras e o Desejo de Ser Deus
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A má-fé e o amor (ou o amor e a má-fé) de André Gorz
Um dia depois de desejar um feliz ano novo aos leitores e de enviar um artigo sobre a má-fé em Sartre para a II Jornada Regional de Pesquisa na Pós-Graduação em Filosofia – UFSM, descubro quase que por acaso a … Continuar lendo
Publicado em Despojos, Fábulas Para Entristecer, Filosofança
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A fúria de Pedro Bertolino
“A melhor obra é aquela que a gente gostou mais de ler”. Nos dias em que ler sobre Jean-Paul Sartre era unir o útil ao agradável, fucei a rede atrás de material sobre o pensador francês. O You Tube, por … Continuar lendo
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Existencialismo e transparência
É divertido que, como assevera Sartre em O Existencialismo é um Humanismo, a palavra “existencialismo” não signifique, rigorosamente, nada. Afinal, o que há em comum entre Heidegger, Camus, Simone de Beauvoir e Milan Kundera?Milan Kundera?Sim. Sempre ele. Aliás, em 2004, … Continuar lendo
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A Má-Fé de Sartre
O sentido trivial da expressão “má-fé” pode ser, como encontramos nos dicionários da língua portuguesa, algo como intenção dolosa ou falsidade. O Houaiss – que deve mesmo ser o melhor dicionário da língua portuguesa – define-a como “disposição de espírito que … Continuar lendo
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